O prisma de Cristo

Um blog reservado a todos os discipulos de Jesus que pretendam expor seus artigos, comentários, historias e experiências. Sempre no desejo de ressaltar desde aos mais simples leitores como aos mais eruditos, o prisma de Cristo.

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Local: Santo André, São Paulo, Brazil

Eu e minha esposa Patricia temos 20 anos de vida cristã, somos casados a 10 anos e temos um filho chamado Samuel.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Divorcio e Segundo Casamento.

Divorcio e Segundo Casamento.

Introdução: 
- Divorcio, o problema do qual bem sabemos.
- A Solução de Jesus.

Algumas falsas idéias a respeito deste assunto:


1. A ideia de uma bobagem terminológica.
a. Alguns textos bíblicos remetem maior atenção as palavras.
b. Algumas palavras iguais possuem sentidos diferentes em seu contexto.


2. A ideia de porneia como adultério.
3. A ideia de "adultera" como um ato isolado.
4. A ideia da lei do amor.
a. Um Deus bondoso não pode querer que seus filhos andem abrasados.
b. Um Deus bondoso aceita as pessoas como estão, pois não ha mais lei, e sim a lei de Cristo.
5. A ideia combinada do adultério como um ato e  Ml, 1Cor7, e o casamento não-cerimonial.
6. A ideia do divorcio aprovado por Jesus em João4.
7. A ideia do cônjuge livre de dolo.
8. A ideia do vinde como estais ou da Nova criatura.
9. A ideia da esposa maculada.
10. A ideia do ensino dirigido aos judeus.
11. A ideia do que melhor me parece.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Verdades sobre ensinos e práticas no ABC.

Dedicatória.

Este trabalho é o resultado de quase 6 anos de pesquisas, entrevistas, anotações contínuas e muitas dores.
É dedicado aos meus irmãos no ABC, tanto aos que lá estão como a todos os que lá estiveram.
É dedicado também aos que direta ou indiretamente participam ou participaram dos ensinos e práticas do discipulado de Boston, e a todos os irmãos que se preocupam com a sã doutrina.
Escrevo em especial para os que não sabem muito bem o que dizer a respeito destas coisas, como para aqueles que descobriram algumas verdades e sabem o que dizer, porém ainda não são ouvidos, ou são levados ao esquecimento.
E finalmente dedico este trabalho a minha esposa Patrícia e meu filho Samuel, minhas jóias nesta vida.
Prefácio.
Em primeiro lugar, quero afirmar que certas verdades ensinadas e praticadas na congregação do ABC, são valiosíssimas e pouco encontradas em algumas das congregações mais conhecidas aqui no Brasil, portanto, seria um absurdo dizer que todos os seus ensinos e práticas estão reprovados pela palavra de Deus. No entanto,estes aspectos favoráveis não a colocam, em nenhum sentido, numa posição superior ao restante da Igreja de Jesus, servindo assim como modelo para todos nós, pelo contrário, é preciso que se dê uma atenção especial a estes ensinos e práticas pelo fato de, ao mesmo tempo, conterem pontos doutrinários conflitantes com a palavra de Deus e que portanto, devem ser investigados à luz das escrituras.
Chamo nossa atenção sobre a importância de confrontarmos e investigarmos nas escrituras, tudo aquilo que aprendemos e não somente confirmar através das mesmas, aquilo que estamos predispostos a acreditar, simplesmente porque confiamos em quem nos ensina.
Atos 17:11.
Somente assim saberemos com clareza o que procede e o que não procede do Senhor.
Este meu trabalho não pretende ferir nenhum irmão, exceto aos que possívelmente insistam pensar de tal forma. Entendo como o apóstolo Paulo que a nossa luta não é contra carne e sangue (Efésios 6:12) e muito menos seria contra meus irmãos, aos quais reconheço servirem a Cristo como eu.
Ainda como Paulo, meu objetivo sim, é destruir todo orgulho humano, destruir o que é sutil e malignamente destrutivo entre nós.
2 Cor 10:4-5 versão Linguagem de Hoje.
Servi na congregação do ABC por quase 16 anos e lá fui também servido por vários irmãos, isto inclusive motivou meu esforço em apresentar, na medida certa, e sem atropelos, os pontos doutrinários que deram inicio a algumas das praticas destrutivas pelas quais fomos e ainda somos submetidos e que trago ao conhecimento de todos neste trabalho.
Meu sonho para a Igreja no ABC, congregações vizinhas e para o resto do mundo, é de termos realmente uma unidade verdadeira em Cristo Jesus e não simplesmente um ajuntamento de irmãos. Sei que para isto, por causa de Jesus, e do amor a Sua verdade, algumas coisas precisam e sempre precisarão ser feitas ou desfeitas.
Não ignoro que este meu modo de pensar produza uma natural estranheza por parte de alguns.
Mas o que mais quero neste trabalho é deixar de lado o que eu penso para apresentar o ponto de vista de Cristo e da Sua palavra.
Decidi porem falar de uma forma diferente, escrevendo. Penso que assim, possa atingir mais precisamente, o alvo certo, que são as idéias falsas a respeito da vontade de Deus. Escolhi falar abertamente a verdade em amor ao invés de uma conveniente omissão, pois não haveria uma busca consistente da verdadeira unidade entre nós, sem que houvesse uma abordagem que mencionasse a fonte de onde se originaram estes problemas, o ABC. Mas, para o bem de todos, não citei nomes.
Pensei também não ser uma atitude madura usar de comparações entre congregações e entre pessoas, mas entre ensinos aplicados e a palavra de Deus, denunciando o risco iminente diante das Igrejas de Cristo no Brasil e no mundo como já tivemos em outras épocas.
É preciso ficar bem claro que verdadeiros discípulos do Senhor não seguem Igrejas ou suas convenções coletivas, mas a Cristo e a sua palavra, pois é somente Nele e no que Ele diz que nos aperfeiçoamos e por isso não podemos ter prediletismo entre congregações ou pessoas, mas a decisão firme de nos esforçar por uma unidade verdadeira em Cristo. Ef.
Não pretendo também, lançar sobre os maus ensinos e práticas do ABC, a responsabilidade por todos os males que nós, os que saimos de lá, passamos ou causamos, mas mostrar como suas conseqüências foram e são capazes de mudar, em muito, até mesmo a leitura e a escrita de nossas próprias histórias.
Não conheço quem afirme que nossos problemas foram conseqüência da ação dos que nos discipularam, mas sei de muitos irmãos convictos de que aquela influência trouxe sérios prejuízos para suas vidas e uma forma única de enxergar tudo o que acontecia.
Enquanto éramos discipulados, éramos em geral ajudados de alguma forma, pois Deus cumpria seu papel desenvolvedor, alem é claro, da boa atitude de alguns irmãos, mas em paralelo a tudo isto, também criavam-se sérios problemas emocionais, sociais e principalmente espirituais, em virtude do modo distorcido de se pensar a respeito da missão Jesus e de seus discípulos e que veremos mais adiante.
Este trabalho é um esforço por reter o que é bom de uma experiência de muitos anos e descartar o mal, é o que penso que todos devemos fazer.
Embora a verdade, também fizesse parte de nossas ações, com modos diferentes de abordagem, as orientações, intervenções, ensino e repreensões, eram, em sua maioria, injustas, quase sempre com sentenças duras, tarefas pré-determinadas e palavras grosseiras, os conselhos quase sempre continham receitas rápidas e afirmações falsas. Havia muitas insinuações e zombarias desrespeitosas.
Em alguns casos o rigor se escondia através de palavras doces, como uma capa de proteção assertiva, embora isto fosse mais comum entre as mulheres. Além disso as mulheres em geral, se rendiam aos pés de suas discipuladoras, algo não tão comum entre os homens que viviam em conflito.
Geralmente o tratamento recebido não era somente humilhante, mas cheio de uma intolerância extrema, uma marcação acirrada e sufocante além de uma contínua e cruel retaliação aos que não se submetiam aquelas expectativas. Contudo, éramos envolvidos pelo fascínio de uma proposta radical, “do cristianismo dinâmico e verdadeiro”, o que nos tornava preparados para atravessar por tudo isto e muito mais.
Tudo o que acontecia, era em nome da obediência a ordem de Jesus de fazer discípulos, mas será que fazíamos discípulos como Jesus queria? É o que este trabalho pretende mostrar.
Éramos capazes de afirmar sem nenhum constrangimento, que ninguém fazia discípulos como nós.
O orgulho humano, fruto desta pretensa construção, era por ironia, o responsável por impedir o curso que o Espírito transformador e merecedor de toda honra, tinha para nós.
Estes abusos, citados aqui, eram e são apenas alguns, entre tantos que não podemos completamente descrever.
Estas práticas nos condicionavam a supervalorizar o poder do indivíduo e não o poder da verdade, da mensagem, e do Espírito Santo de Deus. Estávamos diante de um humanismo eclesiástico.
Era preciso se saber tudo e de todos e tudo tinha um destino certo, como rios que correm para o mar, os discipuladores corriam para seus lideres e assim por diante até se chegar ao líder mais experiente, que a tudo examinava, exatamente como numa pirâmide de marketing multinível, vivíamos debaixo de um gerenciamento absurdo de informações muitas vezes confidenciais.
À medida que éramos abusados, perdíamos nosso senso de defesa e a referência correta da disciplina bíblica. Debaixo do vinculo de confiança a quem nos discipulava, faríamos quase qualquer coisa.
O exagero no rigor, ao contrário do que se pretendia, aumentava ainda mais o laço de dependência com nossos discipuladores e não com quem devíamos: o nosso Senhor.
Éramos como bexigas, infladas e esvaziadas, exclusivamente conforme o parecer deles. Nossas decisões, nosso destino e nossa história estavam em suas mãos. Por muitas vezes, tiravam o nosso chão e ainda “envenenavam o poço”, ou seja, ninguém chegaria perto de nós, pois representaríamos uma ameaça a toda Igreja. Alternávamos de papel, ora éramos juízes, ora éramos réus, ora vitimas, ora culpados.
Os discipuladores apontavam sobre os discípulos de pouco desempenho, a marca de uma temperatura espiritual baixa,e muitos eram humilhados diante de todos, contudo, eram os discipuladores quem controlariam o termômetro.
Por muito tempo agi como eles, além de ser abusado espiritualmente, abusava dos que estavam sob minha confiança.
Tudo isto porem, não existia à toa, aquilo era o resultado de um modo distorcido de se enxergar a missão de Cristo e nossa missão, esta era a teologia do fundador da Igreja de Cristo Internacional e que foi trazida até nós sem que pudéssemos avaliá-la segundo a Bíblia, aqueles ensinos, precisavam a todo custo, cumprir seu papel, eram vistos coletivamente, como a vontade de Deus.
Algo incrivelmente injusto, ainda mais diante do que acontecia por traz das cortinas da ICC.
Os ensinos e práticas na congregação do ABC, na sua essência, eram os mesmos ensinos e práticas de Boston, porem com certos ajustes e incrementos, os quais veremos com detalhes mais adiante.
Hoje, infelizmente ainda negam tudo isto, e francamente eu também negaria se lá estivesse, eles negam a verdade sem perceber e permitem crer que estas e outras afirmações que fazemos, embora amparadas pela palavra, se resumem em boas desculpas para não lidarmos profundamente com nossas vidas. Eles negam tudo isto, não porque investigaram os fatos com base no que a palavra de Deus diz, os pontos teológicos referentes a estas condutas, mas porque já receberam a explicação que inconscientemente queriam ouvir. Se não se aproximam ao menos para nos ouvir, quanto mais irão comparar com a palavra as informações necessárias para uma conclusão madura. Pensam e sentem mais ou menos assim: “Não queremos trair quem nos tem ensinado quem já nos diz o que precisamos ouvir, e a quem confiamos nossas vidas”.
Por tudo isso, este trabalho é também uma convocação a todos os discípulos que seguem somente a Cristo, a um olhar sério para nossa referência comum: a Bíblia.
Ha uma enorme ostentação no grupo do ABC, semelhante a do grupo de Boston, de que os irmãos que lá estão, são profundamente ajudados, pois são construidos verdadeiros discípulos.
Não vou discordar completamente disto, mas me pergunto:
Como orgulhar-se de uma ajuda que interfere insolentemente na ação do Espírito? que contradiga o que diz a palavra de Deus? e que conste de uma inquestionável opressão e privação de nossa liberdade?
Afirmam ajudar os irmãos, em nome da prudência e da direção em Cristo, mas como? sem no mínimo oferecer-lhes o ensino perfeito sobre o ser e fazer discípulos, sem a liberdade, a honra e a modéstia que vem do Senhor?
Sabemos Deus pode trabalhar certo por linhas tortas, mas nós não.
De que nos adianta:
Pôe-se com uma mão e tira-se com a outra. Cura-se e fere-se?
Nós não temos este direito, o direito de justificar os fins pelos meios, de utilizar ferramentas, técnicas, fórmulas, ou o que quiser que seja, para atingirmos a vontade de Deus.
A idolatria, a feitiçaria, e o humanismo, fazem o mesmo: propõem mexer profundamente com a vida de uma pessoa, sacodem elas de cima em baixo, mas o que fazem é rouba-las do direito a liberdade e pior, roubam o poder e a glória de Deus.
Entendo agora, o rigor de Jesus, sobre aqueles que fazem os pequeninos tropeçarem, o rigor sobre aqueles que instruem.O texto nem sequer menciona os enganados, pois são os causadores quem pagarão pelo que fizeram.
Não foi nossa culpa, não somos os culpados, não somos conforme Jesus, a pedra de tropeço.
Hoje compreendo como um laço quase inquebrável de confiança com os que nos ensinam, foi e ainda é capaz de manter por tanto tempo, vidas arrancadas de sua plena liberdade e sua identidade em Cristo.
Minha esperança é que creiamos somente na verdade e nunca em homens ou formulas pretensiosas que só nos afastam de Deus, somente desta forma seremos realmente livres para obedecer a Cristo como Ele quer.
Este trabalho pretende provar como o afastamento em massa ocorrido de 2005 a 2010 no ABC, era muito mais do que uma relação de motivos aparentes ou de conflitos pessoais com a liderança e sim a recusa a um modo de pensar e agir distante da aprovação de Deus e que só mais tarde, pôde ser mais bem compreendido.
Ha quem diga que falar daquele afastamento é falar de um simples acontecimento do passado, algo já resolvido e superado. Para estes, realmente não ha fatos a apurar, não ha enganos, não ha abusos.
Se existirem irmãos enganados, não serão eles, se houverem pontos duvidosos, terão quem os esclareça.
Se houverem práticas abusivas, serão erros abandonados.
Crerão nestas e muitas outras explicações como sendo verdades inquestionáveis.
Eu não digo isto como quem os recrimine, pois pensava e sentia exatamente como eles. Mas digo isto para que nos livremos daquilo que nos faz pensar injustamente sobre aqueles irmãos que se afastaram.
Embora tivéssemos aprendido sobre a nobreza dos irmãos de Beréia, não agíamos com a atitude investigativa dos beerenses, isto nos mantinham reféns de um único posicionamento, alem deste, qualquer outro seria rejeitado.
Porisso, falar daquele evento é falar do resultado de ensinos e práticas de muitos anos e que levou a tudo o que vimos e a certas coisas que somente buscadores da verdade conseguem ver.
Falo neste meu material, de algo espiritual, algo que ainda está vivo entre nós e que permanece enquanto não for firmemente combatido, falo do engano.
Ensinos enganosos são capazes de se infiltrar na Igreja e contaminar a todos, uns mais profundamente que outros, podem não alterar a essência de um grupo, mas podem levá-lo a destruição e a morte
Embora tivéssemos orgulho daquele trabalho, muitos de nós sabíamos que algo estava errado com ele, tanto no modo de agirem conosco como em nosso próprio modo de agir, mas não entendíamos muito bem o que era, apenas sentíamos, de diferentes modos, um desconforto pela falta da plena liberdade que Cristo nos prometia.
Fosse nosso alvo ou não, enquanto cumpríamos as expectativas de nossos discipuladores, tudo andava razoavelmente bem e até nos davam maior prestígio e autonomia.
Mas, quando estávamos diante das conseqüências de nossos erros, quer fossem grandes ou pequenos, legítimos ou não, nos víamos muito além de um cenário difícil, era preciso que se montasse um cenário com a presença de um réu e seu juiz para julgá-lo, ou de um paciente e seu cirurgião para operá-lo ou ainda de um projeto orgânico e seu biólogo geneticista para modificá-lo. Não era um relacionamento saudável, mais se parecia com uma consulta ou sessão que a cada vez mexia conosco mais profundamente.
Esta pode ser considerada uma descrição trágica, mas nem um pouco inconsistente, é a expressão dos sentimentos de muitos de nós. Na verdade era o cenário de nosso cotidiano, onde alternávamos de papel, às vezes éramos o abusador e às vezes o abusado.
De inicio, pensávamos que o cenário não podia ser outro, afinal, não conhecíamos outro e nem achávamos que precisaríamos conhecê-lo. Estranhamente sentíamos merecedores de tudo aquilo.
Descobri, no decorrer dos meus últimos anos naquela congregação, que 7 dos líderes principais, entraram decididamente em conflito com aquele a quem se reportavam e foram se afastando, um a um, alguns, buscando refugio para o exercício de sua plena liberdade em outras congregações e outros simplesmente se afastando. Entendi com isto, que aquele desconforto era apenas um reflexo de algo muito mais profundo e misterioso e que apontava para liderança da Igreja.
Então mergulhei na busca de uma explicação, queria, achar o culpado de tudo o que estava vendo, de tudo o que passavamos injustamente. Queria isolar aquilo que se misturava ao que era correto e afastar-me do mal.
De inicio pensei que a fonte do problema fosse aquele que estava à frente do trabalho, mas via nele coisas boas e uma percebida sinceridade para com Deus. Então pensei que fossem aquelas afirmações falsas feitas sobre nós, mas vi que nelas também havia verdades. Pensei que fosse o controle, e nesta certeza permaneci um bom tempo, mas descobri que outros líderes cristãos também controlam.
Pensei ainda que fosse o tratamento a nós aplicado, mas seria injusto afirmar que agiam sempre com má intenção, pois eu e minha esposa enquanto estávamos lá, também não agíamos assim.
Por fim, examinando as escrituras com muito cuidado, os relatos dos irmãos e as fontes históricas, cheguei à conclusão de que a fonte daquele mal entre nós estava relacionada a um sistema de poder e uma série de experimentos de massa.
Havia nitidamente um roubo do poder de Cristo. Era algo mais tangível a nós, como a experiência pentecostal, ou como a adoração de imagens sagradas, algo sensacional, algo nada trivial, um humanismo eclesiástico, um geneticismo espiritual, uma pirâmide comercial.
Isto os fazia agir de um modo distorcido da vontade de Deus, distante da forma e conteúdo bíblico, interferindo insolentemente na ação do espírito e prejudicando os irmãos de muitas maneiras.
O problema era basicamente uma questão de autoridade e poder, um cristianismo enxertado num sistema de pirâmide hierárquica, com características próprias que serviram de base para uma educação cristã cheia de ensinamentos do conhecimento humano e experiências práticas de alto risco.
Nesta etapa, percebi que Deus havia me iluminado a respeito de muitas das verdades que estavam escondidas. Agora restava em minha pesquisa reunir a base teológica deste sistema de poder ou autoridade, seus incrementos e aplicações praticas entre nós.
É o que me pus a fazer.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Igreja de Cristo em Santo André

Há mais de 40 anos atrás, começava na cidade de Santo André, um dos primeiros trabalhos da Igreja de Cristo em todo o Brasil, fruto do sonho missionário de Robert e Susan Grissom, que chegaram aqui em 1962.
No topo, a Igreja num de seus cultos de domingo.
Na foto do meio e à esquerda, Robert com sua filhinha Miriam no colo, e ao lado, uma das irmãs da Igreja.
Abaixo e ao centro, Susan, junto com outras irmãs.

sábado, 2 de janeiro de 2010

Ser e fazer discípulos

13/09/2009 Pregação/Sto.André.

Nossa missão: ser e fazer discípulos.

Atos 17:16-34. O apóstolo Paulo em Atenas.

Introdução.

1. A missão é para todos os seguidores.

Em Mt28:18-20, a ordem de Jesus para seus 12 discipulos era ide fazei discipulos, estes, guardariam todas as coisas que Jesus ensinou aos 12, inclusive esta ordem de fazer discipulos. E assim o evangelho chegou até nós que temos a mesma ordem de ir e fazer discipulos. Disto não temos duvida, mas será que podemos afirmar: Estou fazendo discípulos para Jesus? ou estou esperando que Deus traga as pessoas, ou que os mais entendidos da palavra o façam?

2. A nossa missão é a reconciliar o homem com Deus, o coração de Deus.
Gn 3, Mc 16:16.

a. Os 12 escolhidos, eram semianalfabetos, pescadores, que apenas absorveram o essencial do ensino de Jesus. (João 17). Não se formaram numa faculdade, nem eram especializados, eram sim, determinados e para estes Jesus entregou Sua missão.
b. Herdaram e cumpriram muito bem porque isso corria em suas veias. Nós sentimos que herdamos esta missão como eles? estamos cumprindo muito bem? O que corre nas suas veias? futebol, novela? a vida alheia? trabalho? familia?... ou a mesma coisa que corria nas veias deles? Se o Evangelho não te move a leva-lo as pessoas, é hora de parar e pensar: o que acontece comigo?

3. Veremos na texto de Atos 17:16-34

O cumprimento de Paulo a este chamado, e veremos como ele fez discípulos para Jesus com toda prudencia e responsabilidade.

v16. Revolta
v17. - pro-ativo,
- foi as sinagogas e praça principal. (se prendeu a varias possibilidades)
- não é errado pregar numa praça, mas Paulo viu que ali podia ter algum resultado positivo.
v.18 Jesus e a ressurreição. Erramos em pregar muitas coisas e perdemos o foco, Paulo manteve o foco no que era essencial naquele momento, assim como Jesus manteve o foco e os demais apóstolos. Rm 1:16. Depois da salvação, iremos ensinar a guardar, equipar, aconselhar...
v. 19 Cavou e conseguiu uma oportunidade com persistencia.
v. 20 Paulo despertou o interesse daquelas pessoas. Ele os Persuadiu.
v. 21 Paulo entendeu que pregar na praça, não seria a toa, pois gostavam de ouvir as novidades. Paulo se preocupou com seu publico, e sabia com quem estava lidando.
v 22 Ao contrario de Pedro que iniciou sua pregação com uma acusação, Paulo começa com um elogio.
e prosseguiu mostrando que conhecia a respeito de sua platéia.
v 23- 29 Ao Deus desconhecido, um ponto de partida, uma evolução no discurso e um perfeito fechamento. Uma nobre descrição emcontrapartida a pobreza de suas crenças.
v 30 O ponto maximo que desejou chegar: Arrependimento
v 31 A ressurreição de Jesus. Uma mensagem corajosa. ver 32


Resultado:
v33 Paulo entendeu haver cumprido sua parte. Ha um momento em que agora é voçe e Deus, pois o evangelho foi pregado.

v34 Tanta trabalho e esforço para um resultado destes? em comparação com os 3 mil
O sucesso espiritual, não somos nós quem o qualificamos, mas Deus. Para Deus houve sucesso. A nossa satisfação é cumprir. Paulo cumpriu.


Qualidades de um Cooperador:

1. Pro-ativo
2. Observador, ouvinte
3.Diversificador
4. Oportunista
5. Persuasivo
6. Adequavel
7. Sensivel (nao podemos corrigir quem nao aprendeu) ele elogiou.
8. Gradual na exposição consistente e bem seletivo na palavra.
9. Focado
10. Corajoso
11. Cooperador responsável